sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fotos Da Montagem

Grupo: Juliana Maria, Hélio Sobral, Henrique Sobral, Diego Amaral, Rafael Diez, Felipe Fraga, Andrey Araújo, Carlos Antônio.
2º ano D.




Vinicius de Moraes

Grupo: Juliana Maria, Hélio Sobral, Henrique Sobral, Diego Amaral, Rafael Diez, Felipe Fraga, Andrey Araújo, Carlos Antônio.
2º ano D.


Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.

Poeta essencialmente lírico, o poetinha (como ficou conhecido) notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida.

Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.





ARARIPE COUTINHO

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2º ano D.

Araripe Júnior (Tristão de Alencar A. J.), jornalista, advogado, crítico literário, político, magistrado, contista e romancista, nasceu em Fortaleza, CE, em 27 de junho de 1848, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 29 de outubro de 1911. Compareceu às sessões preparatórias da instalação da Academia Brasileira de Letras e fundou a Cadeira nº 16, que tem como patrono Gregório de Matos.

Era filho do conselheiro Tristão de Alencar Araripe e de Argentina de Alencar Lima. Acompanhando o pai, que exercia o cargo de chefe de polícia, residiu sucessivamente em Bragança, no Pará, em Vitória do Espírito Santo e em Pernambuco, onde foi matriculado no curso de humanidades do Colégio Bom Conselho, dirigido pelo dr. Barbosa Lima. A seguir, matriculou-se no curso de Direito da Faculdade do Recife. Teve como colegas de turma, entre outros, Tobias Barreto e Luís Guimarães Júnior.

Concluído o curso, foi nomeado secretário do governo de Santa Catarina, cargo que deixou em 1871. Transferiu-se então para Maranguape, no Ceará, onde foi juiz de 1872 a 1875. Em dois biênios, foi deputado provincial no Ceará. Mudando-se para o Rio, em 1880, exerceu a advocacia até 1886. A partir de 1882, teve, ao lado de José do Patrocínio, destacada atuação em favor da campanha abolicionista. Nomeado oficial de secretaria do Ministério dos Negócios do Império; proclamada a República e extinto aquele Ministério, passou para o da Justiça e Negócios Interiores. Em 1895, foi diretor geral da Instrução Pública. Em 1903, foi promovido ao cargo que então se criou de Consultor Geral da República e que ele exerceu até o fim da vida.

Estava no 4º ano de Direito, em 1868, quando publicou o livro de estréia, Contos brasileiros, com o pseudônimo de Oscar Jagoanhara. Na passagem pelo Ceará, tomou parte do movimento literário que ali se processava. A primeira e profunda influência que sentiu e durou muitos anos foi a dos livros de José de Alencar, de quem era segundo-primo. A preocupação do nacionalismo formou o seu estilo e orientou suas aspirações literárias. Até 1878, foi o romance o seu gênero preferido. Mas o convívio com Capistrano de Abreu, Rocha Lima e outros críticos cearenses, dirigiu-lhe a atenção para o estudo da filosofia e da crítica, nos autores que constituíam a ciência nova. Buckle, Taine e Spencer eram os teóricos daquele grupo. Em 1909, voltou para a ficção, publicando Miss Kate, curioso romance psicológico, assinando-se Cosme Velho, com prefácio de Afrânio Peixoto.

Não é o ficcionista, mas o crítico literário que constitui a importância de Araripe Júnior na literatura brasileira. Dotado de grande sensibilidade para o fato estético e de grande acuidade para a análise; dono de vasta cultura geral e literária, aplicou-se a estudar a literatura brasileira na obra de seus autores representativos: José de Alencar, Gregório de Matos, Tomás Antônio Gonzaga, Raul Pompéia, Aluísio Azevedo, e outros. Assim, deixou vasta obra crítica, formando com Sílvio Romero e José Veríssimo a trindade crítica da época positivista e naturalista. Sua obra crítica, dispersa pelos periódicos, desde os tempos do Ceará, só em parte foi publicada em livro, durante sua vida. No último livro, Ibsen e o espírito da tragédia (1911), sem abandonar a preocupação nacionalista, alçou-se a um plano de universalidade, buscando a razão de ser da tragédia humana, através da obra dos grandes trágicos, da Grécia ao século XIX. Como crítico, era um conselheiro amável e cheio de compreensão, sobretudo pelos estreantes.

Araripe Júnior era sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico do Ceará.

Obras: FICÇÃO Contos brasileiros (1868); O ninho de beija-flor, romance (1874); Jacina, a Marabá, romance (1875); Luizinha, romance (1878); O reino encantado, romance (1878); Os guaianás; Quilombo dos Palmares (1882); Xico Melindroso, conto (1882); Miss Kate, romance (1909); O cajueiro do Fagundes, romance (1975; publicado no Jornal do Commercio com o título Um motim na aldeia). ENSAIO E CRÍTICA Cartas sobre a literatura brasileira (1869); José de Alencar (1882); Dirceu (1890); Gregório de Matos (1893); Movimento literário de 1893 Crepúsculo dos povos (1896); Ibsen e o espírito da tragédia (1911). Deixou numerosos artigos e ensaios em jornais e revistas, entre os quais A Gazeta da Tarde, a Gazeta de Notícias e A semana. A sua produção crítica está reunida em Obra crítica de Araripe Júnior, direção de Afrânio Coutinho, 5 vols. (1958-1966).

POEMAS:








ÁLVARES DE AZEVEDO

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2º ano D.

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 12 de setembro de 1831Rio de Janeiro, 25 de abril de 1852) foi um escritor da segunda geração romântica (Ultra-Romântica, Byroniana ou Mal-do-século), contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro, autor de Noite na Taverna.


Filho de Inácio Manuel Álvares de Azevedo e Maria Luísa Mota Azevedo, passou a infância no Rio de Janeiro, onde iniciou seus estudos. Voltou a São Paulo (1847) para estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde desde logo ganhou fama por brilhantes e precoces produções literárias. Destacou-se pela facilidade de aprender línguas e pelo espírito jovial e sentimental.

Durante o curso de Direito traduziu o quinto ato de Otelo, de Shakespeare; traduziu Parisina, de Lord Byron; fundou a revista da Sociedade Ensaio Filosófico Paulistano (1849); fez parte da Sociedade Epicureia; e iniciou o poema épico O Conde Lopo, do qual só restaram fragmentos.

Não concluiu o curso, pois foi acometido de uma tuberculose pulmonar nas férias de 1851-52, a qual foi agravada por um tumor na fossa ilíaca, ocasionado por uma queda de cavalo, falecendo aos 20 anos. A sua obra compreende: Poesias diversas, Poema do Frade, o drama Macário, o romance O Livro de Fra Gondicário, Noite na Taverna, Cartas, vários Ensaios (Literatura e civilização em Portugal, Lucano, George Sand, Jacques Rolla), e a sua principal obra Lira dos vinte anos (inicialmente planejada para ser publicada num projeto - As Três Liras - em conjunto com Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães). É patrono da cadeira 2 da Academia Brasileira de Letras.

Atualmente tem suscitado alguns estudos acadêmicos, dos quais sublinham-se "O Belo e o Disforme", de Cilaine Alves Cunha (EDUSP, 2000), e "Entusiasmo indianista e ironia byroniana" (Tese de Doutorado, USP, 2000); "O poeta leitor. Um estudo das epígrafes hugoanas em Álvares de Azevedo", de Maria C. R. Alves (Dissertação de Mestrado, USP, 1999); "Álvares de Azevedo: A busca de uma literatura consciente", de Gilmar Tenorio Santini (Dissertação de Mestrado, UNESP, 2007).

Suas principais influências são: Lord Byron, Goethe, François-René de Chateaubriand, mas principalmente Alfred de Musset.

Um aspecto característico de sua obra e que tem estimulado mais discussão, diz respeito a sua poética, que ele mesmo definiu como uma "binomia", que consiste em aproximar extremos, numa atitude tipicamente romântica. É importante salientar o prefácio à segunda parte da Lira dos Vinte Anos, um dos pontos críticos de sua obra e na qual define toda a sua poética.

No segundo prefácio de Lira dos Vinte Anos, o seu autor nos revela a sua intencionalidade e o vincula de tal maneira ao texto poético, que a gratuidade e autonomia perde espaço e revela a intencionalidade do poeta, isto é, explicação de temas, motivos e outros elementos.

O autor de Lira dos Vinte Anos estabelece valores e critérios a sua obra. Revela-se assim, uma verdadeira teorização programada da obra, transformando-se numa verdadeira teoria do conhecimento dos textos poéticos apresentados.

É evidente a explicitação de Álvares de Azevedo nessa postura consciente do fazer poético, afinal em seus prefácios há um alto grau de conhecimento quanto à proposta ultra-romântica, a qual exibe um certo metarromantismo marcada pelo senso crítico.

É o primeiro a incorporar o cotidiano na poesia no Brasil, com o poemas Ideias íntimas, da segunda parte da Lira.

Segundo alguns pesquisadores, Álvares de Azevedo que teria escolhido o título "As Três Liras", pois havia uma garota - que até hoje ninguém sabe a identidade, muito bem escondida pelo Dr. Jaci Monteiro - que tocava esse instrumento.

Figura na antologia do cancioneiro nacional. E foi muito lido até as duas primeiras décadas do século XX, com constantes reedições de sua poesia e antologias. As últimas encenações de seu drama Macário foram em 1994 e 2001.










ADÉLIA PRADO

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2º ano D.
Adélia Luzia Prado Freitas
(Divinópolis, 13 de dezembro de 1935) é uma escritora brasileira. Seus textos retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela sua fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características de seu estilo único.

Segundo Carlos Drummond de Andrade, "Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis".

A escritora também é referência constante na obra de Rubem Alves.

Professora por formação, exerceu o magistério durante 24 anos, até que sua carreira de escritora tornou-se sua atividade central.

Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, ainda que maternal, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa; por isso sendo considerada como a que encontrou um equilíbrio entre o feminino e o feminismo, movimento cujos conflitos não aparecem em seus textos.




Reuso e reciclagem da garrafa PET

Grupo: Juliana Maria, Hélio Sobral, Henrique Sobral, Diego Amaral, Rafael Diez, Felipe Fraga, Andrey Araújo, Carlos Antônio. 2º ano D.

Aproximadamente em 1988 a garrafa descartável feita com polietileno tereftalato – ou PET, como conhecemos – surgiu como opção leve e barata para substituição das pesadas e de alta manutenção, garrafas de vidro. Infelizmente, não foi lançada em conjunto com as embalagens uma solução para o recolhimento e reutilização das mesmas, muito menos reciclagem.

O Brasil produz anualmente cerca de 3 bilhões de garrafas PET, um produto 100% reciclável, mas o volume de reciclagem atualmente beira os 50%. Isso significa na prática que pelo menos 1 bilhão e meio de plástico não-biodegradável é descartado no meio ambiente por ano, o que significa algumas centenas de anos para absorção na natureza.

Existem diversos projetos de recolhimento de PET para reciclagem no Brasil, que são utilizados tanto na geração de outros produtos como brinquedos, móveis, arte e até barcos, como também são triturados e reprocessadospara darem origem a novas garrafas e outros objetos feitos com polietileno. A grande vantagem, além da óbvia preservação do meio ambiente, é o custo. Uma garrafa de polietileno reciclado custa cerca de 40% menos que a tradicional e a maneira como a reciclagem é feita elimina qualquer possibilidade de contaminação ou queda na qualidade do produto final. É uma perfeita garrafa PET, só que a matéria-prima já veio semi-pronta.

Produtos feitos com garrafa PET

O mais interessante dos produtos derivados, talvez seja a camiseta. É, leu certo, dá pra fazer camiseta de garrafa PET. Mas não são aquelas fantasias de escola de samba, não. Durante o processo de reciclagem, o material é moído, transformado em flocos e depois extraídas as fibras (poliester). Misturadas normalmente com igual parte de fibras de algodão, viram camisetas normais. Você pode estar usando uma agora sem saber .

Ainda existem também as mentes criativas do povo brasileiro, capazes de inventar coisas como um aquecedor de água feito com material reciclado, iluminação interna aproveitando o sol e feita com garrafas PET, móveis baratos, resistentes e confortáveis feitos com garrafas e suportes para plataformas flutuantes, economizando na madeira antes utilizada.

Veja abaixo algumas maneiras de reciclar garrafas PET.


Leia mais:

http://www.revistaartesanato.com.br/reciclagem/como-reciclar-garrafas-pet-otimas-ideias/08#ixzz0znz8N4nR

http://www.recicloteca.org.br/plastico.asp?Ancora=3

http://www.abepet.com.br/reciclagem.php

http://tecnocracia.com.br/94/agua-quente-para-todos/





RECICLANDO 100% AS GARRAFAS PET

Grupo: Juliana Maria, Hélio Sobral, Henrique Sobral, Diego Amaral, Rafael Diez, Felipe Fraga, Andrey Araújo, Carlos Antônio.
2º ano D.

Normalmente encontramos objetos confeccionados com produtos reciclados, existem muitos de bom gosto, mas outros tantos de mal gosto. Sempre achei que o melhor caminho é o da reindustrialização do material. Trabalhando com as minhas pesquisas de maneiras de ajudarmos nosso planeta, econtrei esta matéria interessante.
Como acontece a reciclagem do PET. O PET pode ser reciclado de três maneiras diferentes: 1 - Reciclagem química. Utilizada também para outros plásticos, separa os componentes do PET, fornecendo matéria-prima para solventes e resinas, entre outros produtos. 2 - Reciclagem energética. O calor gerado com a queima do produto pode ser aproveitado na geração de energia elétrica (usinas termelétricas), alimentação de caldeiras e altos-fornos. O PET tem alto poder calorífico e não exala substâncias tóxicas quando queimado. Outros materiais combustíveis também podem ser utilizados. 3 - Reciclagem mecânica. Praticamente todo o PET reciclado no Brasil passa pelo processo mecânico, que pode ser dividido em:
RECUPERAÇÃO: Nesta fase, as embalagens que seriam atiradas no lixo comum ganham o status de matéria-prima, o que de fato, são. As embalagens recuperadas serão separadas por cor e prensadas. A separação por cor é necessária para que os produtos que resultarão do processo tenham uniformidade de cor, facilitando assim, sua aplicação no mercado. A prensagem, por outro lado, é importante para que o transporte das embalagens seja viabilizado. Como já sabemos, o PET é muito leve.
REVALORIZAÇÃO: As garrafas são moídas, ganhando valor no mercado. O produto que resulta desta fase é o floco da garrafa. Pode ser produzido de maneiras diferentes e, os flocos mais refinados, podem ser utilizados diretamente como matéria-prima para a fabricação dos diversos produtos que o PET reciclado dá origem na etapa de transformação. No entanto, há possibilidade de valorizar ainda mais o produto, produzindo os grãos de PET reciclado. Desta forma o produto fica muito mais condensado, otimizando o transporte e o desempenho na transformação.
TRANSFORMAÇÃO: Fase em que os flocos, ou o granulado, será transformado num novo produto, fechando o ciclo. Os transformadores utilizam PET reciclado para fabricação de diversos produtos, inclusive novas garrafas para produtos não alimentícios. A realidade da reciclagem. O índice de reciclagem pode ser muito melhorado e, para isso, todos devem contribuir: A federação, estados e municípios devem legislar em favor da reciclagem.
Muitos municípios brasileiros não contam com nenhum tipo de coleta e pouquíssimos possuem um sistema de coleta seletiva. Esse sistema proporciona material mais limpo, livre de contaminações, consequentemente, a sucata assim coletada tem maior valor. Outro benefício é trazer os trabalhadores dos lixões para cooperativas organizadas. As indústrias devem investir em informação e tecnologia. Levar ao grande público o conhecimento sobre a reciclabilidade dos materiais, instruindo sobre como proceder para o correto descarte das embalagens. Desenvolver as tecnologias que permitam materiais mais fáceis de reciclar, inofensivos e inertes para proteção do meio ambiente e desenvolver os mercados para os produtos reciclados.
A população deve descartar corretamente seus materiais recicláveis, depositando as embalagens usadas em contêineres adequados ou entregando-as para catadores e/ou entidades que as aceitem em doação. O cidadão comum tem o dever de começar, em sua casa, o trabalho de separar o lixo dos materiais recicláveis. Isso porque cada um de nós tem o trabalho de ir aos mercados para adquirir estes produtos. Cabe a nós, portanto, o primeiro passo para fazer com que os materiais sigam seu caminho de retorno para a indústria.

A QUÍMICA NA GARRAFA PET

Grupo: Juliana Maria, Hélio Sobral, Henrique Sobral, Diego Amaral, Rafael Diez, Felipe Fraga, Andrey Araújo, Carlos Antônio.
2º ano D.

P.E.T. - POLI(TEREFTALATO DE ETILENO)

. Introdução

  • Plástico da família do poliéster.

  • Mero: ácido tereftálico ou tereftalato de dimetila e glicol etilênico.

  • Principais propriedades:

    • Boa resistência mecânica térmica e química;

    • Boas propriedades de barreira: absorção de oxigênio é de 10 a 20 vezes menor que nos plásticos “commodities”;

    • Fácil reciclabilidade.

  • Produção brasileira em 1998: 143.000 t.

  • Trata-se de um polímero de engenharia que, graças ao contínuo aperfeiçoamento de seu processo de fabricação e à enorme aceitação na fabricação de garrafas de refrigerante, acabou mudando de status: passou de plástico de engenharia para commodity.

  • Aplicações:

    • Como garrafas para bebidas carbonatadas, óleos vegetais, produtos de limpeza, etc.;

    • Na forma de fibras, sob marcas Tergal ® (ICI) ou Dracon ® (Du Pont), apresentam excelente resistência mecânica e ao amassamento, bem como lavagem e secagem rápida;

    • Na forma de películas transparentes e altamente resistentes, sob marca Mylar ®, mas algo caras. São usadas em aplicações nobres: isolamento de capacitores, películas cinematográficas, fitas magnéticas, filmes e placas para radiografia;

    • Resina para moldagem com reforço de 30% de fibra de vidro, sob marca Rynite ® (Du Pont), usada na fabricação de carcaças de bombas, carburadores, componentes elétricos de carros, etc.


- CARACTERÍSTICAS

As macromoléculas de PET puro (o chamado homopolímero) constituem-se de repetições da molécula mais simples (mero) de tereftalato de etileno. Nos polímeros comerciais, 130 a 155 repetiçõesdesse mero constituem a macromolécula típica de PET.

O PET homopolímero cristaliza-se com facilidade, prejudicando a transparência do polímero. Para se evitar esse problema as condições de processamento têm de ser muito precisas, o que atrapalha a vida do transformador. Por isso, o PET homopolímero não é muito usado. Prefere-se usar copolímeros de PET, os quais se cristalizam mais lentamente, facilitando as condições de transformação para se obter um produto com boa transparência.

As macromoléculas dos copolímeros de PET contém outros meros além do tereftalato de etileno. Ou seja: no homopolímero a macromolécula é constituída pela repetição de um só mero (molécula simples), como se fosse um trem constituído de vagões idênticos. Já no copolímero a macromolécula é constituída pela repetição de mais de um mero, como se fosse um trem constituído por mais de um tipo de vagão.

Alguns copolímeros de PET apresentam macromoléculas formadas pela repetição de dois meros:

  • ciclohexanodimetanol e ácido tereftálico;

  • etilenoglicol e ácido isoftálico.

Eles estão distribuídos aleatóriamente ao longo da macromolécula, dificultando a cristalização do polímero e favorecendo sua transparência. Este tipo de copolímero é especialmente adequado para moldagem por injeção sob curtos tempos de ciclo, como peças em geral, pré-formas, garrafas com paredes espessas.

Outro copolímero, PETG, inclui um glicol modificado em suas macromoléculas. Ele é amorfo (não-cristalino), quimicamente resistente e altamente transparente. Seu processamento é fácil. Normalmente ele é produzido na forma de chapas ou filmes extrudados, podendo ser termoformados, serrados, furados e estampados. A moldagem por injeção e extrusão mais sopro também são viáveis.

Produção de garrafas e frascos por extrusão de parison mai sopro necessitam de resinas de PET com maior resistência mecânica do fundido (maior tempo de escoamento, ou seja, maior melt flow index).

A produção de filmes e fitas de PET se faz através de extrusão utilizando-se matrizes com fendas; o extrudado passa então por rolos que lhe confere o formato final. Já a produção de fibras é feita através da extrusão do polímero fundido, sendo obtidos filamentos muito finos através de sua passagem por matrizes especiais (spinnerets). Esses filamentos são estirados, torcidos, enredados e plissados para se formar a fibra.

Algumas designações para o PET:

  • OPET: PET orientado, ou seja, que foi estirado antes do sopro da garrafa. O estiramento promove maior grau de cristalização do polímero, aumentando sua resistência mecânica e propriedades de barreira.

  • APET: PET amorfo, ou seja, sem orientação e de baixa cristalinidade. É menos resistente mecanicamente e apresenta propriedades de barreira um pouco inferiores aos do OPET, muito embora sejam satisfatórias para muitas aplicações. Por sua vez, apresenta alto brilho e transparência. Uma vez que pode ser selado a quente, muitas vezes é usado para a produção de bandejas termoformadas para alimentos.

  • CPET: PET cristalino, que contém aditivos como iniciadores e nucleadores de cristalitos. Como o nome já diz, apresenta alto grau de cristalinidade; é opaco. Serve para a produção de bandejas para alimentos termicamente estáveis, inertes, leves e reaquecíveis. Pode ir do freezer ao forno sem sofrer perda de propriedades.


- EQUIPAMENTOS:

O PET é higroscópico, ou seja, absorve umidade: 0,03%. Normalmente a resina tem de ser seca antes de ser transformada, devendo conter não mais do que 0,01% de água. Logo, secadoras devem ser um equipamento de grande demanda nos transformadores de PET.

Há diversos fabricantes de sopradoras para garrafas e outras peças vazadas: Aoki, Sidel do Brasil, Krupp Korpoplast, Krones, Bekum e Nissei ABS, entre outras.

As sopradoras podem ser de dois tipos:

  • Um estágio (ciclo quente): a mesma máquina injeta a pré-forma, que é soprada em seguida.

  • Dois estágios (ciclo frio): a pré-forma é produzida numa injetora e soprada em outra máquina (sopradora).

Destaque: algumas máquinas da Aoki dispensam a desumidificação prévia da resina antes da moldagem da pré-forma por injeção, pois um sistema de degasagem acoplado ao canhão da injetora extrai todos os gases da resina fundida. Segundo a Aoki, este sistema permite ainda a adição de PET reciclado à resina virgem.

Embora a rota clássica para produção de garrafas seja através do sopro de pré-formas injetadas, elas também podem ser produzidas a partir da extrusão de parison seguido de sopro posterior. Diversos tipos de autopeças são feitos através da moldagem por injeção de PET. Neste caso, ele é usado como plástico de engenharia, em função de suas propriedades mecânicas excepcionais. Geralmente eles contém agentes de reforço (por exemplo, fibras de vidro).

Filmes de PET também são produzidos por extrusão, usando-se matriz com formato de fenda. Mas, certamente, o número de transformadores que fazem esses produtos deve ser significativamente menor que os produtores de garrafas.

As injetoras e extrusoras para PET devem ter sistemas de aquecimento suficientemente potentes para fundir a resina (250-260oC). O formato da rosca deve ser apropriado para a resina, em termos da evolução de seu diâmetro e do passo da rosca ao longo do seu comprimento.

Esta resina, na sua versão amorfa (APET) ou de alta cristalinidade (CPET), é muito utilizada na fabricação de bandejas termoformadas para alimentos. Espumas de PET também podem ser consideradas para esta aplicação, em função de seu baixo peso e alta resistência térmica.

A produção de fibras deve ser restrita a poucos fabricantes, em função da complexidade do equipamento.

- ADITIVOS:

O PET normalmente não necessita de adições de plastificantes ou outros aditivos para seu processamento. Mesmo nos casos onde ocorre o uso de aditivos, a formulação é feita pelo próprio produtor da resina e não pelo transformador, que já compra o produto pronto.

Contudo, há diversas versões com propriedades especiais que podem conter:

  • reforço com fibra de vidro;

  • idem, mais modificadores de impacto para tornar a resina mais tenaz;

  • idem, mais aditivos anti-chama;

  • idem, mais mica;

  • idem, mais resina reciclada;

  • reforço com fibras longas de vidro;

  • aditivos condutores de eletricidade (para que a resina barre radiações eletromagnéticas) mais fibras de carbono para reforço;

Ver também normas ASTM D3220 e D4507.

Outros agentes de reforço normalmente usados nas resinas de PET são fibras de aramida, esferas de vidro, carbonato de cálcio (por ex., em fitas magnéticas de PET, pois melhora o coeficiente de fricção da fita), asbestos e wollastonita.

Os graus com agentes de reforço (fibras de vidro e carbono, mica) normalmente são direcionados para peças moldadas por injeção de alto desempenho. Note-se que estas cargas afetam negativamente a transparência do plástico.

Componentes de PET para uso externo devem conter aditivos anti-raios ultravioleta. Por exemplo, absorvedores de ultravioleta do tipo benzotriazola, pois afetam muito pouco a cor do plástico, que passa a ter grande estabilidade.

A versão de alto grau de cristalinidade (CPET) contém aditivos para promover a formação de cristalitos na resina (iniciadores, agentes nucleantes).

O PET também pode ser usado na forma expandida, requerendo neste caso a adição de agentes de expansão.

Obviamente, corantes e pigmentos são utilizados para colorir as resinas. No caso de filmes, podem ser usados aditivos para controlar a rugosidade superficial e, conseqüentemente, o coeficiente de atrito da superfície do filme. Outros aditivos podem ser usados para controlar o grau de transparência e de reflexão superficial.